Depois de muita expectativa deixada por uma sensacional terceira temporada e uma season finale que mudou o rumo de muita coisa tanto em relação à trama quanto aos personagens, Once Upon a Time retorna com a promessa de manter o nível da temporada anterior, dessa vez com uma carta na manga: personagens recentes e modernos do filme Frozen, que foi uma sensação nos últimos meses e obteve um imenso sucesso de bilheteria.
Colocar tais personagens, tão frescos na memória das pessoas, com certeza atrairia uma nova onda de telespectadores, aumentando a audiência. Dito e feito. O episódio de estreia da quarta temporada de Once Upon a Time teve a maior audiência da série desde 2012, o que, acreditem, É MUITA COISA.
Foi uma sacada muito inteligente? Com certeza. Mas a questão era: conseguiriam os roteiristas colocar personagens tão recentes na trama sem afetar o real objetivo da série e sem transformá-la em uma mera caça-níquel?
Fico feliz em dizer que o trabalho foi bem feito: o contexto vivido pelas personagens de Frozen tem total conexão com os lidados pelos nossos velhos conhecidos (vide Regina e seu sofrimento básico de sempre), o que prova que Elsa e Anna vieram sim no momento certo, ao contrário do que muitos temiam.
Já quero aqui destacar a atuação de Elizabeth Lail. Nos flashbacks de Arendelle, eu me sentia vendo a própria Anna da animação, aquela menina doce, carismática, extrovertida e extremamente impulsiva. Me surpreendi e muito não só com ela, como também com o restante do novo cast. A Elsa de Georgina passou a típica insegurança e postura da personagem, e me convenceu bastante. Ainda espero, mesmo assim, que ela tenha mais oportunidades de mostrar para o que veio.
O que me partiu o coração nesse episódio foi ver a Regina de coração partido (de novo). Sinceramente, o coração dela deve estar igualzinho àquele da propaganda da margarina. E caramba, que vontade de esganar o Robin. Como ele pode fazer isso com a coitada? Sem contar que ficando com aquela
Destacando aqui também a inteligência excepcional do nosso amigo Robin, porque a primeira coisa que a gente faz depois que a nossa esposa volta do passado é apresentar ela a mulher que estamos pegando. Tá sertíssimo colega, continua assim, viu!?
O único problema é que o fato da Emma se preocupar tanto com os outros faz com que ela se esqueça da própria felicidade, e tipo assim, comece a ignorar o cara gato que ela podia estar pegando. Não sei o que é maior, a inutilidade da Snow no episódio ou a paciência do Hook.
Também vimos um pouquinho de como anda a relação do Rumple e da Belle, recém-casados, e de como ele está se esforçando para ser sincero com a esposa da forma que o falecido pedreiro Neal sempre quis. E senti que o Senhor das Trevas tem alguma conexão com a Elsa. Será que foi ele que a aprisionou naquele pote que vimos na Season Finale?
Por fim, Regina parece determinada a encontrar o escritor do livro do Henry para escrever o seu happy ending. O fandom já começou com as teorias, e a maioria aponta para que Sidney seja o autor do livro, e até chego a acreditar que possa ser ele mesmo.
Sendo assim, tivemos um bom começo de temporada para Once Upon a Time. Adorei as direções tomadas pela série e espero que os episódios continuem assim: nos surpreendendo.
Até semana que vem!
NOTA:
PS: Só eu que achei aquele homem de neve gigante idêntico ao boneco dos pneus Michelin? KKKKK
PS: Os defeitos ainda tão aQuEla coisa que a gente ama de sempre, tá gente? Não se decepcionem.
PS: Fui procurar a função do Charming e da Snow nesse episódio.
Até agora não achei.
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