Filme de terror entrete, mas não surpreende
Quando anunciaram que um remake de Carrie seria produzido, eu fiquei muito, muito animada. Principalmente com a notícia de que a talentosa Chlöe Moretz estrelaria o longa (apesar de eu a achar bonita demais para o papel de Carrie, personagem descrita como feia e estranha - se Chlöe é estranha, queria eu ser estranha também, haha)
Mas eis a verdade: o filme não inovou muita coisa. Em pleno século XXI, você não é surpreendido por uma garota coberta de sangue que se vinga de todos aqueles que a perturbavam. É simplesmente muito previsível. Acho que isso poderia ser adaptado de uma maneira que nos assustasse mais (bem, esse é o objetivo de um filme de terror).
Eu gostei mesmo do filme, apesar de tudo. Julianne Moore estava muito confortável no papel, e confesso que a mãe de Carrie me assustou muito mais do que a própria menina em certos momentos.
Já Chlöe fez um bom trabalho, apesar da sua fisionomia, como já disse acima, não corresponder à da personagem. Sua atuação teve seus altos e baixos, mas ela foi capaz de nos presentear com uma excelente Carrie (destaco as cenas da vingança de Carrie: Chlöe transparece a fúria e revolta da garota com muita naturalidade).
Não li o livro e não faço ideia se esse remake é mais fiel ao mesmo do que o filme original. Estou analisando o filme por si só.
Confesso que assistir Carrie foi um bom passatempo. Não espere muitos sustos. Talvez você se surpreenda com uma ou duas cenas ao final do filme, mas prefiro deixar que vocês mesmos as vejam, para não tirar a graça.
E aviso: os de coração fraco não precisam temer assistir à esse filme. Tenho certeza que irão se divertir!
NOTA:
Fiquem com o trailer do filme abaixo:
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