And long may she reign...
Finalmente, batatinhas! Reign está de volta, depois do que parecem décadas, para seguir com a história de Mary Stuart, dessa vez enfrentando as dificuldades de ser a Rainha da França durante um surto repentino de peste negra no país.
Como eu havia comentado na review da season finale da temporada passado, eu não apreciei a direção que os roteiristas deram para a série. Apenas achei uma mudança de plot muito drástica e nonsense: de uma profecia envolvendo Francis (que ainda não se realizou ainda não sei o porquê) para uma praga com origens sobrenaturais (ok...) que passa a afetar toda a população.
A parte boa desse novo plot da segunda temporada de Reign é que com todos esse problemas Mary será obrigada a definir sua personalidade como líder do povo. Vemos assim uma Mary diferente da despreparada e ingênua Mary da primeira temporada. E aí nos perguntamos: será que ela continuará honesta e bondosa ou cairá nas tentações do poder, seguindo os passos de Catherine?
Falando em Catherine, foi incrível ver a interação das duas, sentadas lado a lado, cada uma em seu trono, durante o episódio. Fica na cara que elas têm muitas divergências entre si, mas que seus modos de liderar não são muito diferentes não. Aliás, acho que seria bom a Mary começar a ouvir as dicas da Catherine, porque infelizmente, não se pode ser 100% justa quando se está no comando de uma nação. Às vezes, deve-se pensar na maioria, por mais injusto e desonesto que isso seja (e todos sabemos que a corte é bem assim). No meio dessa guerra sem fim de quem é o mais forte e o mais poderoso, Mary precisa de boas armas ou as coisas não acabarão bem pra ela.
Em relação a Francis, não tenho muito a acrescentar. O nascimento do filho acabou comovendo o Francisquinho e agora ele quer que a Lola fique, que o bebê fique, que todo mundo fique, porque ele é o bom samaritano da vez. Vocês vão provavelmente me considerar a pessoa mais fria de todo o universo, mas eu realmente acho que o Francis devia ter deixado a Lola e a criança irem embora naquele barco. Querendo ou não, a presença do filho vai ser MAIS um problema no relacionamento conturbado entre Francis e Mary e vai colocar mais lenha na fogueira (tá, tô ligada, eu sei que o que vocês querem é treta mesmo). Não me preocupo muito com Lola, pois ela parece madura o suficiente para não interferir no relacionamento da amiga, mas ela já fez isso antes né, quem sabe quando pode fazer de novo?
Tirando isso tudo que já falei, a cena do Francis segurando o seu filho pela primeira vez foi bem bonita, e talvez o bebê transforme o Francis em uma pessoa mais madura, responsável e sensível.
Mais uma fez peço uma pausa para o drama desnecessário entre Greer e Leith. Sempre apoiei o casal, mas ultimamente os dois estão agindo de modo tão infantil que eu já estou sem paciência pra eles. A Greer tá merecendo uma boa surra pra parar de ser tão criança. E não, não gostei daquela ruivinha, a Yvette
Essa é a parte que vocês pensam: "Lá vem ela falar mal de Bashenna, ai como ela é recalcada." Não, gente, não vou falar mal deles não, até porque a Greer conseguiu ser mais inútil que a Kenna nesse episódio (risos). Assumo que a relação entre os dois mostrada em "The Plague" foi no mínimo interessante e fico feliz que nenhum deles tenha pegado a praga. Fiquei emocionada com a cena da Kenna com Pascal, o garotinho que o casal havia "adotado", mas que acabou pegando a peste negra. Toda vez que ele respondia as perguntas de Kenna, era um alívio saber que ele continuava vivo, mas estava certo que ia chegar uma hora que a resposta tornaria-se silêncio. A Kenna foi como uma mãe para o menino, e eu realmente achei o laço entre esses dois muito sincero e bonito.
Ah, e o Bash tá vendo gente morta. Sugiro que tragam os Ghostbusters pra essa série porque não é possível!
Foi um bom retorno para desenvolver esse novo plot e dar continuidade a um final de temporada não tão bom assim. Estou curiosa para descobrir quem mais vai pegar a peste na corte e até quando ela vai durar (espero que não muito). Até a próxima, batatinhas!
NOTA:
PS: Um minuto de silêncio pela barba do Nostradamus.
PS: Pegações entre personagens aleatórios are back!
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