sexta-feira, 23 de maio de 2014

Batata Musical #3 - Florence + the Machine

Olá, batatinhas do meu coração!
Depois de um tempinho ausente, o "Batata Musical" está finalmente de volta.
Pra animar esse retorno, resolvi trazer pra vocês um pouquinho mais sobre umas das minhas bandas favoritas e que também vem recebendo bastante atenção na atualidade: Florence + the Machine!


A banda britânica é liderada por Florence Welch, a "Florence" do título, e recebe o apoio de diversos outros músicos, que são a sua "Machine". "Florence + the Machine" opta por um estilo próprio, que mistura o indie rock com diversos outros gêneros, do folk ao soul. Desde o surgimento, a banda já recebeu um grande aceitamento por parte da mídia, e atualmente supõe-se que Flo esteja trabalhando em seu terceiro albúm de estúdio.

Impossível falar sobre a banda sem dedicar um pouquinho do texto à alma de tudo, Florence Welch.


Nascida em 28 de agosto de 1986, Florence Leontine Mary Welch sempre demonstrou um grande fascínio pela música. Quando criança, tinha o costume de cantarolar de improviso por onde fosse, o que lhe trouxe problemas na escola. Passou por um período conturbado aos seus 14 anos, quando sua avó, com quem tinha uma forte ligação, cometeu suicídio. O carinho que tinha pela avó era tão grande que Flo dedicou a música "Only if For a Night" só pra ela.

Atualmente, Florence não é só apenas uma influência no mundo da música, mas também marca presença no universo da moda com seus looks elegantes e únicos. Tem uma grande legião de fãs, apreciadores do seu talento e do seu jeito humilde e carinhoso de ser.


Fiquem agora com alguns dos maiores sucessos da "Florence + the Machine":

- Dog Days Are Over


- Shake It Out

- Only if For a Night


- Never Let Me Go


- You've Got The Love


Por hoje é só, batatinhas! Espero que tenham gostado da escolha desse Batata Musical.
Como sempre, deixem suas sugestões nos comentários! Ficarei feliz em ouvir as suas opiniões!
Até mais!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Resenha - Perdão, Leonard Peacock


SINOPSE: Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.



TÍTULO: Perdão, Leonard Peacock
AUTOR: Matthew Quick
EDITORA: Intrínseca
PÁGINAS: 224
ANO: 2013

Review - Reign: 1x22 | Slaughter of Innocence


Uma Season Finale sem cara de Season Finale.

Sabe quando você está com as expectativas lá no alto, esperando uma coisa excelentemente boa, algo que faça tudo aquilo de ruim que aconteceu ter valido a pena, mas chega lá e se decepciona pra caramba? Basicamente, essa fui eu assistindo o último episódio da primeira temporada de Reign.

Todo mundo sabe que a série podia fazer um final muito melhor. Depois da maravilhosa Season Finale de OUAT (infelizmente não tive tempo para fazer a review do episódio aqui no blog, me perdoem) eu já estava me conformando que nenhuma das séries das quais eu acompanho iriam chegar a esse nível. Mas por favor, não precisava de um fim tão ridículo assim. Reign já mostrou que tem força na primeira parte da temporada, mas desde que voltou do seu curto hiatus de inverno, nunca mais foi a mesma. Sim, aceitem, essa é a verdade. A série desandou legal nos últimos meses. No começo eu meio que fui junto com a onda, porque ainda havia bastante tempo para corrigir todos os furos. Mas chegando na reta final eu já estava me preocupando com o caminho que o roteiro estava tomando. É, deu no que deu.

A melhor questão debatida no episódio foi a família. No meio de todos os problemas na corte, todos os assassintatos, golpes e guerra, quase não há tempo de se pensar nisso. Às vezes até nós mesmo esquecemos que Bash e Francis são irmãos, que Henry é pai dos dois. Eles são uma família cujos membros se desuniram, vítimas da ambição pelo poder.

Pude sentir o quão duro foi para Francis matar o pai. Era o certo a ser feito? Pelo bem da França, sim. A loucura do rei cavou sua própria cova. Henry pode ter sido um líder extremamente calculista e cruel até mesmo antes de ficar louco, mas de certo modo eu admirava o personagem. Vejo muito dele em Francis. Ambos pensam pelo melhor do seu país. Vou sentir falta do Alan no elenco, o cara era muito talentoso. Me surpreendi com a maneira como sua atuação nos convenceu, de pouco em pouco, que havia algo de mentalmente errado com o rei ao decorrer da série.

A cena da morte foi comovente, mas por incrível que pareça não foi a que me chamou mais a atenção. O acontecimento mais puro, honesto e sincero do episódio foi o abraço entre os irmãos Bash e Francis. Desde o começo da série acompanhamos a mudança da relação entre eles, de grande companheiros a meros estranhos, o distanciamento que ocorreu tanto pelo poder quanto pela atração que dividiam por Mary. A cena pode ter durado cerca de trinta segundos, mas teve uma carga emocional tão pesada, tão bonita, que não fui capaz de conter as lágrimas. Reign levanta a questão tão debatida: a família fica em primeiro lugar porque é ela que estará lá quando você cair. A perda do pai foi dura para os dois, mas ambos lembraram-se que se havia alguém com quem podiam contar, era um com o outro. Eles são irmãos, não rivais. São uma família.


Agora, o que estragou tudo? A Escuridão, por exemplo, foi uma baita de uma decepção. Um cara com dentes afiados (sério!), tão temido por todos, mas facilmente morto por Sebastian em questão de minutos. Alô? E eu pensando que esse plot alguma relação com a Clarissa, personagem excelente que deixaram viva e nem aproveitaram para continuar a trama.

Greer e Leith, nem tenho comentários. Não acho que a Season Finale foi um bom momento para acrescentarem cenas descartáveis como as dos dois. Tá certo, a menina mal apareceu nos últimos episódios, mas, qual é, uma Season Finale é pra ter ação, reviravolta, morte, e não mimimi de garota! E POR FAVOR, COMO ESSA GREER É BURRA! Aquela cara de choro, aquele papinho de "Ah te amo e tals mas não posso casar com você, mozão...". Essa é uma que o Henry devia ter jogado pela janela enquanto estava vivo. #RIPHENRY

E o que vem por aí? Lola dando à luz, PRAGA, PRAGA, fica Francis, vai Francis, PRAGA. Sim, agora Franciquinho sabe que tem um filho, e o grandioso e elaboradíssimo gancho que deixaram para a segunda temporada foi uma praga. UMA PRAGA. Só... NADA DE CLARISSA, NADA DE MARY SENDO RAINHA, NADA. "Ah, Francis, já que tu quer ir atrás da Lola, cuidado com a praga!". CABOU EPISÓDIO, CABOU TEMPORADA. MAS O QUE FOI ISSO? O QUE FOI ISSO?

Posso não ter visto tantas séries assim, mas olha, essa Season Finale já entrou na lista das piores. A sensação que eu senti por basicamente todo o episódio foi aquela em que você fica indagando a si mesmo "Agora vai acontecer algo... Não, espera um pouco, aposto que daqui a pouco vai acontecer uma super reviravolta... Ah, não foi agora, mas acho que no fim vai." MAS NADA ACONTECE. NADA.

A série tem muito potencial, não há necessidade em desperdiçá-lo. Aquele toque sobrenatural do começo de Reign não é mais o mesmo. Bons personagens, como Catherine e Bash, foram tratados como coadjuvantes de lá pra cá. Outros, como Clarissa e Olivia, foram simplesmente esquecidos. Estou confiante de que vão melhorar a situação na segunda temporada. História pra contar é o que não falta. Só precisa ter mais cuidado para se ter um roteiro interessante, estável e "sambador" como era antes.

A CW tomou uma decisão arriscada apostando em Reign no ano passado, porque todo mundo ficou com o pé atrás vendo um canal de público adolescente produzindo uma série histórica. Surpreendentemente, a série mostrou ter sido um dos melhores acertos dessa temporada, mesmo dividindo opiniões negativas e positivas e não caindo no gosto de todos os jovens. Apesar desses "poréns", a primeira temporada de Reign foi boa, e eu, que custei pra dar uma chance à série, paguei a língua: Reign sempre foi mais do que um triângulo amoroso, focando na política, na família e em valores que valem a pena ser discutidos.

É isso pessoal, vejo vocês em Outubro!

NOTA: 

PS: Francis como rei... Sei não, hein.

PS: Cruzando os dedos pra não inventarem um triângulozinho forçado entre Lola, Mary e Francis.

PS: Leith sobre o hiatus de quatro meses:

 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Review - Reign: 1x21 | Long Live The King

 
Reign já está preparando terreno para sua Season Finale que vem por aí, deixando certas questões em aberto e acrescentando ainda mais conflitos ao roteiro. Realmente espero que a série conserte todos os seus furos nesse final, porque estou começando a ficar preocupada: como vão mostrar tanta informação em só um episódio? Não sei pra vocês, mas "Long Live The King" podia ter apressado um pouquinho mais as coisas para não deixar o fim da temporada super carregado. Vamos cruzar os dedos e torcer para que o ritmo do último episódio seja bom de se assistir e que os roteiristas nos surpreendam novamente!

Ver Mary e Catherine trabalhando juntas foi algo que eu não esperava, afinal a Queen of Scots sempre foi certinha e correta em todas as suas escolhas e atitudes. Mary me surpreendeu com isso. E essa mudança tem seu lado positivo, porque já percebemos há um bom tempo que nessa corte não tem essa de ser bonzinho e moralista: é cada um por si. O lado negativo é que Mary vai começar a perder aquele seu lado ingênuo e ético com o passar do tempo e bancar uma de Catherine por aí. Qual das opções eu prefiro? Honestamente, torço para ela ser um meio termo, porque é lindo ver a Mary colocando seu povo em primeiro lugar e defendendo os inocentes, mas a questão é que ela tem que começar a impor respeito nessa castelo ou ninguém vai levar ela a sério.

De qualquer maneira, a união das duas para por fim à vida de Henry foi o ponto alto no episódio. A própria Catherine já percebeu que não há salvação pra esse homem! Ele já quer invadir a Inglaterra, já que por a Mary de Rainha de lá? JESUS, esse cara está doente!

Talvez tudo daria certo se Francisquinho, após seu retorno da guerra, não defendesse o pai afirmando que ele estava mudado. Até porque o papisss é um amor né *u* Lá se foi a chance de apagar o velho. E pra você, Francis, apenas digo: SABE DE NADA, INOCENTE! Seu pai quer é te matar e casar com a tua esposa. Fiquei de cara quando o Henry disse isso. O nível de loucura está duplicando a cada episódio, alguém tem que parar isso aí, por favor!

COOORRE FRANCISCO!
E quem diria: Julian nos engana de novo. Tá aí que nem Lorde falido o rapaz era: ele na verdade chama-se Remy, e trabalhava para o verdadeiro Julian da Hungria, que acabou morrendo na viagem até a França. Desesperado, Remy fingiu ser o verdadeiro Julian, pois tinha medo de contar a verdade à família do lorde. Senhor, como é que a Lola não perde o bebê no meio de tanto estresse assim? Quando ela pensa que pode confiar no cara vem uma bomba dessa! Só se ferra a coitada. Bem, o que importa é que o ator que faz o Remy é uma gracinha, e ficaria feliz de vê-lo por mais episódios, porque apesar de todas essas tretas constantes, ele e a Lola são lindos demais juntos.
Vamos agora a Bash e Kenna. Quem acompanha minhas reviews sabe o quanto eu esperniei e torci o nariz pra esse casal. Mas verdade seja dita, gostei do modo como Kenna tratou a criança que Bash achou na floresta. Isso só me coloca na cabeça que o próximo casal que vai ter um filho são os dois, até porque o talento de Kenna com crianças é inegável. E basicamente, isso é o que eu achei de positivo no casal até agora. Estou me esforçando pra gostar dos dois, de verdade. Mas por algum motivo não rolou. POR FAVOR, não me apredejem shippers, mas ultimamente estou até preferindo Frary. Vou poupar vocês dos meus discursinhos padrão por hoje. Só sei que o plot do Bash anda muito boring ultimamente...

 
Apesar de ver um montão de gente elogiando, não acho que esse foi lá aquele episódio maravilhoso e perfeito de Reign. Esperava mais de uma base para a Season Finale. Agora é só esperar o último episódio chegar, e sinto que a morte do Rei Henry vem por aí, pois na história real Henry II morreu em um torneio perfurado por uma lança, sendo que este torneio está sendo mostrado na promo. SOCORRO!

NOTA:
 
PS: Pra mim esse Remy não precisa ser Lorde nem nada que já estou aceitando de bom grado! Eita homem lindo!

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Review - Once Upon a Time: 3x20 | Kansas


De onde tirar forças pra começar essa review? De onde, gente, de onde? Quando você pensa que não pode se surpreender mais com Once Upon a Time, lá vem um episódio fantástico pra te mostrar que a série tem sim seus méritos. Os roteiristas literalmente passaram a borracha na besteira que fizeram na segunda temporada e nos deram uma terceira temporada excelente. E diante de tal evolução, impossível não ficar contente com o caminho que a série tomou.

Nos flashbacks, vemos mais da história da Zelena abacate. Acontece que depois de ficar verde e retornar à Oz, Zelena acaba sendo surpreendida por Glinda, a Bruxa Boa do Sul, que a convida a moldar seu próprio destino na companhia de outras duas bruxas, a do Leste e a do Norte. Zelena convence a si mesma a mudar até a chegada de Dorothy Gale, uma menina inocente que possui grandes chances de tomar seu lugar como Bruxa do Oeste. É então que a vemos em uma questão complicada, deixando que a inveja a invada e impedindo a si mesma de escolher um dos lados por si própria.

A questão do episódio é essa: o destino escolhe se pertencemos ao bem ou ao mal ou somos nós próprios que decidimos quem somos?

A Wicked Witch mostra novamente que a inveja é a sua fraqueza, e deixa que seu lado ruim assuma o controle. Quero dizer, Zelena tinha o dom da escolha, mas prefiriu crer que ela era e sempre seria "wicked".  E em seguida nos é explicada a questão do exílio de Glinda: a própria Zelena a expulsou de Oz. Confesso que queria que Zelena tivesse seguido o caminho do bem, maaas a inveja dela parece sempre falar mais alto. Fica a dica: invejinha deixa você verde e faz você perder as amiguinhas.

 
No presente, é tanta coisa acontecendo que não sei pelo que começar. Sério, o episódio foi corrido, com um acontecimento atrás do outro, mas esse ritmo é compreensível levando em conta que estamos na reta final da temporada.

O nascimento do bebê Snowing acontece, e a cena é muito comovente. Sem contar que finalmente temos a resposta para o sexo do filho do casal: é um menino! Estou ansiosa pra saber o nome que vão dar para a criança, pois li spoilers dizendo que seria uma espécie de homenagem a certo alguém. Só espero que não decidam chamar o coitado de Neal ou Baelfire, até porque ninguém merece sofrer bullying com menos de uma semana de vida. Sorry not sorry. Falando sério agora, minhas apostas se dividem entre Daniel e Graham, sendo que este último seria uma bonita homenagem para o falecido personagem tão querido entre os fãs.

Porém, felicidade nessa série dura pouco (mais especificamente, no máximo uns trinta segundos). Zelena chega e rouba o baby de Snow. Legal essa série que a mulher nem pode ter o filho em paz sem que alguém interrompa, né? Com a inocência do recém nascido, a coragem de Charming, o cérebro de Rumple e o coração de Regina, Wicked tinha todos os ingredientes para realizar a sua "viagem no tempo".

Curti muito ver a Regina salvando a pátria (como sempre). Mas o que me incomodou de verdade foi o fato das atitudes dela terem mudado tão drasticamente com o início desse romance com o Robin e o recomeço com a Snow. Quero dizer, é ótimo vê-la sendo boa, tendo magia boa, e mais do que tudo, derrotando a grande vilã da temporada ao lado dos heróis. Isso não deixa de trabalhar com a questão do episódio, de que apenas você escolhe quem ser: o vilão ou o mocinho. Mas que palhaçada foi aquela de "magia boa não mata"? Poxa, Regina, um coração a mais não ia fazer lá aquela diferença. E, na minha sincera opinião, heróis também tem todo o direito de fazer coisas erradas às vezes (né mesma senhorita Snow?).

Felizmente, Rumple resolve esse probleminha de "magia boa e mimimi" transformando a nossa Wicked Witch em estátua. Mas, cá entre nós, foi desonesto da parte dele enganar a Belle daquela maneira. E se fosse pra matar a Zelena, matava direito, oxiii... Digo isso porque pelo que me parece o colar que concentra os poderes dela abriu o portal pro passado. DO NADA. Alô? Explicação? Explicação? Como exatamente isso ocorreu? Eu não faço ideia. Espero que expliquem direito o que Zelena fez pra ativar esse seu feitiço mesmo estanto morta (ou não, porque sempre há a chance dela estar vivinha da silva, afinal, estamos falando de OUAT). E pelo meu amor pela Rebecca Mader e sua atuação maravilhosa, torço pra que a Zelena esteja viva e fique mais um tempinho na série.

Não posso deixar de comentar que Emma perdeu seus poderes para salvar Killian de um afogamento, com direito a dois "come back to me". IS THIS THE REAL LIFE? Nhonhonho, meu coração de Captain Swan shipper não aguenta essas coisas. O real problema é a Emma insistindo nessa ideia de voltar pra Nova Iorque, sendo que já ficou bem claro que o Henry quer é ficar por Storybrooke. Eita, Emma, não faz drama por nada, menina.

De qualquer maneira, adorei o episódio e a maneira como ele focou em seus personagens. Agora basta esperar pelo último domingo da série, porque a grande Season Finale de dois episódios juntos está chegando!

NOTA:
 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Review - Reign: 1x20 | Higher Ground


Depois de dois episódios mornos e medianos, Reign retoma o fôlego e nos entrega um episódio impecável em todos os sentidos. "Higher Ground" não apenas reanimou aqueles que como eu andavam com o pé atrás em relação ao roteiro da série, mas trouxe boas questões a serem discutidas e soube trabalhar bem com todos os personagens.

A história do Francis comandar a guerra me animou muito, porque mesmo tendo consciência que ação não é lá o foco de Reign, as cenas que envolvem batalhas são muito bem elaboradas. E devo confessar que Francisquinho finalmente me conquistou em "Higher Ground". Ele deixou claro que não via seus soldados como meras peças de xadrez: Francis deixou o egoísmo de lado e provou que queria que todos do seu exército saíssem vivos. Um desses soldados é Leith, que após salvar a vida do Delfim da França, recebe a promessa de que receberá um bom título para poder casar com a mulher que ama. Awn, fiquei tão feliz por ele! O que me entristece é que o Lorde Castleroy vai ficar sozinho, tadinho. Bem que os roteiristas podiam arranjar uma pretendente pra ele, né? Especialmente se a moça for fã de pimenta!

Apesar da atitude de Mary ter me incomodado nos últimos episódios, ela me agradou muito no dessa semana. Eu estou começando a concluir que no fundo Mary tem tudo pra se tornar uma Catherine da vida, e pra mim isso é ótimo. Ela é uma boa estrategista, planeja tudo com cuidado, sem deixar nenhum rastro. Em "Higher Ground" ela contou com a ajuda de um mercenário para retirar a fortuna escondida de Catherine, com o objetivo de ajudar sua mãe na Escócia. Se eu morri vendo a Catherine ser enganada por um joguinho besta da Mary? Morri, colegas, e ressuscitei só pra escrever essa review. Ainda tivemos direito a ver a cabeça decapitada da prima de Catherine (não, não lembro o nome dela, só lembro que era uma velha chata de quem não sentirei falta alguma).

Tenho a sensação de que cedo ou tarde Mary Stuart terá que matar inocentes pra conseguir o que quer, como bem disse a Queen Catherine. Ela é uma mulher forte e determinada, e por mais que seja boa e pense no seu povo, é difícil não cair na tentação pelo poder no meio de uma corte como essa. Quem não cairia? Só dizendo que se eu estivesse lá, sambaria na cara de todo mundo só pra mostrar o meu poder (sonhar mais um sonho). Ser a Catherine deve ser uma coisa linda, sim ou claro?

No fim disso tudo, Mary conseguiu o exército da falecida parente de Catherine (vamos chamá-la de "velha", já que sou uma anta que não decora nome de personagem). A questão era que o exército que Catherine usou para matar os escoceses em "Liege Lord" na verdade era tudo propriedade da velha. Uix, quem diria? E sei que dizer isso pode parecer estranho, mas curti demais o mercenário. Cara mais sarcástico impossível. Espero que ele seja confiável nessa missão de levar a grana toda pra Marie de Guise.

Outra questão finalmente resolvida foi a do Julian e da Lola. Primeiramente, obrigada Deus, por deixar esse homem lindo ficar na série e não ser um assassino de mulheres! Enfim, descobre-se que Julian e sua família eram pobres (tá, todos desconfiavam disso) e ele roubava os dotes de suas esposas para viver por conta própria. Ele estava prestes a abandonar Lola, mas percebe que está apaixonado pela jovem e quer passar o resto de sua vida ao seu lado. Awn, eles formam um casal tão lindinho! Mas como nem tudo são rosas, agora que ela já sabe o passado DELE, ele vai querer saber o passado DELA. Isso mesmo, meus caros, parece que o castelo vai descobrir quem é o papai do baby da Lola. TRETA IS COMING!

 
E a maior surpresa da todas: Bash e Kenna não estão lá tão insuportáveis. Acho que com o tempo vou me acostumar com o casal, mas eu realmente não via química nenhuma entre os dois nos últimos episódios. E agora que vão voltar a discutir a questão dos pagãos, a coisa vai ficar interessante.

Com um ritmo excelente, bom desenvolvimento de roteiro e evolução de certos personagens, "Higher Ground" provou que eu estava certa em minha última review: esse episódio leva cinco batatinhas com todo o merecimento!

NOTA:
 
PS: Cadê Clarissa? Cadê Nostra? Cadê Olivia?